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Quando o orçamento aperta, muitas pessoas optam por pagar o valor mínimo da fatura do cartão de crédito, pois acreditam ser uma saída melhor do que atrasar a fatura ou então parcelar a mesma. Mas a verdade é que o pagamento do mínimo do cartão é a pior alternativa dentre todas.
Segundo a Confederação Nacional do Comércio, mais de 77% das famílias brasileiras estão endividadas, e do total, quase 89% afirmam que a principal dívida vem do rotativo do cartão. Somando isso à crise financeira causada pela pandemia, crise política e agora com os efeitos da guerra da Rússia e Ucrânia, parece ser impossível sair dessa bola de neve.
Mas a boa notícia é que não é impossível. Segundo o BC, a taxa do rotativo é de 355% ao ano. Isso significa que se você não pagar uma fatura de R$ 200, em um ano ela pode chegar a mais de R$ 700. Portanto, confira a seguir 5 dicas para você nunca mais precisar enfrentar esse tipo de problema.
1- Acerte a data de pagamento da fatura
A primeira coisa que você deve fazer é acertar a data de pagamento da sua fatura para um dia em que você tem certeza que o dinheiro já estará na conta (por exemplo, todo dia 5 ou 10). Além disso, você também pode utilizar algumas ferramentas a seu favor, como o débito automático, para não se esquecer de pagar a fatura.
Assim você não corre mais o risco de atrasar o pagamento e precisar pagar juros sobre juros. Mas se você não quiser deixar no débito automático, então simplesmente deixe um lembrete para sempre se lembrar de pagar na data certa.
2- Limite não é renda
Tenha essa informação muito clara na sua cabeça. O limite do seu cartão não é uma extensão da sua renda. Na verdade, esse dinheiro sequer existe. É importante que os seus gastos nunca ultrapassem o valor da sua renda mensal. Na verdade, eles não devem nem chegar perto disso.
Se você ganha R$ 3 mil reais por mês, o valor total comprometido no cartão deve ser no máximo de 30% (neste caso, R$ 900). Assim você diminui bastante o risco de cair no rotativo do cartão de crédito.
3- O cartão não é reserva de emergência
É fundamental que, caso você ainda não tenha, comece a montar a sua reserva de emergência. É sempre bom lembrar que o seu cartão não deve ser utilizado para isso (a não ser que realmente seja um caso extremo). Porém, é importante que após utilizar o cartão, você faça o possível para separar o dinheiro e pagar o cartão, para não cair no rotativo e pagar juros enormes.
4- Confira o valor total da sua compra
É importante conferir o total da sua compra, e não somente o valor da parcela que você vai pagar na próxima fatura. De parcela em parcela, o valor total da compra pode acabar ficando muito pesado para você, e chegará um momento que não conseguirá pagar tudo. Por isso, sempre olhe o valor total, e não só para a parcela. Você pode evitar entrar em uma bola de neve.
5- Sempre acompanhe a sua fatura
A cada compra parcelada, é importante que você abra o aplicativo do seu cartão e verifique o valor da fatura para os próximos meses. Mesmo que uma compra recente não tenha aumentado tanto o valor da sua fatura mensal, é importante não se comprometer com ela no mês seguinte. Por isso, sempre fique de olho em boletos e contas futuras para evitar cair no rotativo.
Gostou das dicas? Então aproveite para compartilhar em suas redes sociais, e ajude mais pessoas a evitarem esse tipo de complicação. Afinal, os juros de cartão de crédito no Brasil são os mais altos do mundo.