Fintechs ajudam pequenos negócios

Durante a pandemia do novo coronavírus, as fintechs têm se destacado na ajuda a pequenos negócios.
De uma hora para outra, diversas empresas foram obrigadas a fechar as portas por conta do isolamento social.
Setores se viram duramente atingidos. E empresas foram obrigadas a rever toda a sua estratégia de atuação.
No entanto, no curto prazo, a grande maioria das empresas se viu descapitalizada para aguentar a manutenção do negócio com queda na receita.
Como resultado, as pequenas empresas tiveram que recorrer a empréstimos para continuar honrando os seus pagamentos.
Contudo, grande parte desses estabelecimentos tiveram dificuldades em conseguir crédito.
Até porque não atendiam a critérios exigidos pelas instituições financeiras tradicionais.
Como as fintechs passaram a atuar?
As fintechs já vinham crescendo no segmento de empréstimo mesmo antes da pandemia. E elas seguiram atentas ao movimento do mercado.
Desse modo, as fintechs de crédito se destacaram no financiamento e empréstimos para pequenos e médios negócios.
Com maiores investimentos em tecnologia, elas foram capazes de identificar essa demanda reprimida. E também criar uma análise de crédito mais dinâmica.
Rodrigo Cabernite, executivo da Gyra+ esclarece que os pequenos negócios quando conseguem empréstimos nos grandes bancos pagam juros maiores.
Isso sem contar que precisam oferecer uma série de garantias. E é justamente nessa questão que a maioria das micro e pequenas empresas empacam.
Normalmente, essas empresas estão com todo o capital aplicado no circulante. Ou seja, instalações e estoques. Poucos possuem ativos imobilizados.
Como as fintechs estão solucionando este problema?
Cabernite diz que as fintechs estão mudando a análise de crédito. E por isso estão oferecendo para os clientes linhas sem a necessidade de garantia.
O executivo destaca que os empréstimos da Gyra+ por exemplo são clean. Ou seja, não precisam de garantia. Contam apenas com o aval dos sócios.
Rodrigo esclarece que o crédito é consciente. Mas, para conseguir oferecer esse crédito, a fintech conta com inteligência artificial para modelar os dados.
Esses dados são fornecidos pelos próprios clientes e acessados via API pela empresa. Com isso a fintech calcula o empréstimo que cabe no fluxo de caixa do negócio.
Além disso, as taxas praticadas são justas. Feitas justamente para que o empreendimento possa crescer.
Qual o público-alvo da Gyra+?
O público-alvo da Gyra+ são os microempreendedores individuais e as micro e pequenas empresas espalhadas pelo Brasil.
De acordo com Rodrigo, a fintech empresta dinheiro para empresas que estão nos lugares mais remotos do Brasil. E os empréstimos giram entre R$ 5 mil a R$ 10 mil.
No entanto, há também empréstimos maiores realizados pela empresa. Em alguns casos há liberação de créditos de R$ 100 mil, por exemplo.
Portanto, é possível ver que as fintechs estão tendo um importante papel social durante a pandemia. Estimulando as pequenas empresas que também possuem um papel essencial.
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Qual o papel das micro e pequenas empresas na economia?
As micro e pequenas empresas têm um papel importante na economia do país. São elas, inclusive, as maiores geradoras de emprego e renda da população.
Sendo assim, ao financiar as micro e pequenas empresas, a Gyra+ se torna aderente ao ESG (Ecologic and Social Governance).
Esse selo leva em conta critérios ambientais, sociais e de governança da empresa. Ele é bastante valorizado no cenário internacional.
Agora ele está começando a ganhar destaque aqui no Brasil também. Isso está ajudando a melhorar a competitividade das empresas brasileiras no exterior.
Assim como a Gyra+, o Bom pra Crédito também possui excelentes linhas para quem está precisando de um empréstimo.
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