Mesada educativa

Você já parou para pensar em como está preparando os seus filhos para lidar com as finanças pessoais?
Controlar o orçamento, poupar e investir não é fácil. Muitos adultos enfrentam uma enorme dificuldade para fazer o dinheiro sobrar no final do mês.
No entanto, se desde cedo você começa a ensinar o seu filho a lidar com o dinheiro, na fase adulta ele terá muito mais facilidade com essas questões.
Por isso, tudo começa com a mesada educativa. Você já ouviu falar nesse conceito? Não? Então continue por aqui só mais alguns minutinhos.
O que é a mesada educativa?
A mesada educativa é um valor mensal ou semanal que os pais dão para seus filhos para que eles possam usar no seu dia a dia.
Assim como você, seus filhos também possuem desejos de consumo. É um novo jogo de vídeo game, um álbum de figurinhas, uma boneca.
Geralmente quando eles querem alguma coisa, vem nos pedir. E aí temos duas opções: dar ou não dar aquilo que eles querem.
E qual o critério que usamos para dar ou não o que eles querem? Além disso, qual o aprendizado que eles estão tendo com isso?
Note que a mesada educativa tem um importante papel em fazê-los conquistar aquilo que desejam. E aí quem vai decidir se compra ou não, são eles mesmos.
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Como funciona a mesada educativa?
Na prática, a mesada educativa deve começar logo quando a criança completa três anos de idade. Até os cinco anos, a ideia é fazer com que eles se familiarizem com o dinheiro.
Por isso, nessa idade não é preciso dar muito. Compre um cofrinho e vá dando duas moedinhas por semana para eles irem guardando.
Quando pedirem um chicletes, ou bala, você diz: “vamos ver se você tem dinheiro para comprar no seu cofrinho?”. Isso vai ajudar eles a entenderem o valor do dinheiro.
Ao completar 6 anos, até os 10 anos, o ideal é dar R$ 1 por semana multiplicado pela idade do filho. Ou seja, se ele tem 6 anos, seriam R$ 6 por semana. No entanto, isso não é uma regra, e cada pai pode seguir a sua realidade financeira.
Nessa idade a criança já está mais familiarizada com o dinheiro e já tem um poder de discernimento maior também. Então é preciso começar a conversar com o filho fazendo-o entender a importância de não gastar tudo.
A partir dos 11 anos é o momento de começar a pagar um valor mensal para ele, e intensificar o ensinamento sobre poupar e gastar.
Como o pai pode orientar os seus filhos?
Até os 11 anos os pais precisam basicamente ensinar o filho a guardar, e quando querem alguma coisa, usar o dinheiro que tem.
Dependendo do que querem, pode faltar dinheiro, aí é preciso ensiná-los a ter paciência para juntar o valor que falta.
Com o tempo eles vão vendo que algumas compras podem comprometer as finanças e então por si só vão trabalhar melhor com o dinheiro.
A partir dos 11 anos, os pais precisam ensinar que eles não devem gastar tudo, procurando guardar ao menos 10% por mês do valor da mesada.
Também é a partir de então que os pais vão ensiná-los a guardar uma parte do que ganham para comprar coisas mais caras.
Esse aprendizado terá um impacto enorme na fase adulta, pois eles aprenderão a planejar as conquistas, evitando empréstimos e financiamentos com juros elevados.
Inclusive, uma boa alternativa é abrir uma conta digital como a do Banco Pan, por exemplo, e já começar a mostrar como eles podem ir poupando.
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