Black Friday

Uma recente pesquisa da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), realizada em todo país, mostrou que 62,5% dos 1,2 mil associados farão promoções em seus pontos de venda durante a Black Friday.
No entanto, 18,8% dos entrevistados disseram que gostariam de participar da data, entretanto não conseguirão devido ao aumento de custos que estão pressionando os preços e as margens de venda.
Além disso, 12,5% dos entrevistados disseram que não vão participar da Black Friday e 6,2% dos empresários ouvidos afirmaram que participarão apenas em promoções via internet por meio de plataformas de e-commerce.
Como será a Black Friday de 2021?
O ano de 2021 foi marcado pelo aumento da inflação que já vinha crescendo desde o ano passado. Isso fez o poder de compra da população cair e por isso muitas pessoas deverão mudar o mix de compras neste ano.
Ao invés de optar por produtos de luxo, a grande maioria das pessoas devem aproveitar a promoção para comprar itens de primeira necessidade. Por isso, a expectativa da Alshop em relação à data é bastante positiva.
De acordo com o diretor institucional da Alshop, Luís Augusto Ildefonso, o varejo está se erguendo aos poucos e mesmo diante da alta dos preços, há bastante otimismo para essa fase. Sendo assim, a Black Friday de 2021 deverá superar a de 2020 em 5%.
Ildefonso destaca que mesmo com a alta do dólar e o aumento de custos indiretos, os consumidores poderão esperar descontos significativos, embora não devam ser tão generosos quanto nos anos anteriores.
Para os consumidores que esperaram todo o ano para comprar um smartphone, eletrodoméstico ou qualquer outro produto, essa pode ser uma boa alternativa, uma vez que esses produtos deverão estar a preços bastante atrativos.
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Lojistas precisam ter atenção ao limite de desconto
A Federação do Comércio (Fecomercio) de São Paulo alertou os lojistas para se atentarem no momento de conceder o desconto para atrair os consumidores. Afinal, é preciso fazer bem as contas para não comprometer o fluxo de caixa.
Ainda mais que estamos passando por um cenário de incertezas econômicas, com indicadores de consumos deteriorados, desemprego em alta, inflação, queda no poder de compra da população e crédito muito mais caro.
A entidade também destaca que haverá uma oferta mais escassa de bens duráveis, como eletroeletrônicos e eletrodomésticos, afinal os insumos necessários para a fabricação destes produtos estão com preços bem mais altos.
Segundo a Fecomercio, com a retomada econômica houve um crescimento significativo da demanda que atingiu a logística de transporte com o número de contêineres, navios e aviões não aumentando na mesma proporção e não dando conta dos pedidos.
Guia para ajudar os comerciantes
Para impulsionar as vendas neste ano, a Alshop elaborou um guia para ajudar os lojistas a buscarem alternativas para alavancar as vendas. A associação orienta para aproveitar o alcance das redes sociais.
Afinal, muitos empreendedores, principalmente aqueles que possuem apenas um negócio físico, ainda não conseguem ver a real necessidade de usar as redes sociais ao seu favor. Por isso, é preciso considerar a ideia de investir em anúncios para impactar mais usuários.
Outra dica que o guia traz é oferecer descontos reais, uma vez que o período também é visto com desconfiança por grande parte dos consumidores, uma vez que no passado, muitos comerciantes subiam o preço para aplicar os descontos.
Por fim, outro ponto importante é garantir que o treinamento da equipe esteja em dia para que não haja falhas no processo. As respostas aos clientes via WhatsApp, e-mail, redes sociais e todo suporte pós-venda devem transmitir credibilidade para o público.
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