Auxílio emergencial

O auxílio emergencial foi um benefício criado pelo governo federal para ajudar profissionais liberais e autônomos durante a crise de coronavírus.
A princípio ele seria pago em apenas três parcelas, no entanto, devido ao prorrogamento da pandemia, ele se estendeu por mais dois meses.
Agora o governo já está avaliando a possibilidade de estender o benefício até o final do ano. O impasse é que o auxílio emergencial custa caro aos cofres públicos.
Na última quarta-feira (19) o presidente da República, Jair Bolsonaro, chegou a afirmar que o governo está buscando encontrar um meio termo para conseguir prorrogar o benefício.
Contudo, há um consenso no ministério da Economia de que ele é alto para o governo e portanto seria necessário encontrar um novo valor para sua prorrogação.
Nesse caso, a ideia do governo seria encontrar um valor entre os R$ 600 e os R$ 200 que havia sido definido pela equipe econômica nas últimas semanas.
O impasse sobre a prorrogação do auxílio emergencial
De acordo com o presidente da República, o valor de R$ 600 acaba pesando muito para o orçamento da União. Segundo Bolsonaro, esse dinheiro não é do povo, porque não existe, não está guardado, e para gerá-lo aumenta-se a dívida do país.
E quanto mais endividado o país se encontrar, mais ele irá perder a sua credibilidade para o futuro. Por essa razão, prorrogar o auxílio por muito tempo poderá comprometer a economia no longo prazo.
Ainda segundo o presidente, a proposta do Paulo Guedes de baixar o valor para R$ 200 é pouco, e por isso ele pretende encontrar um meio-termo para prorrogar o benefício por mais alguns meses.
A ideia é que o auxílio emergencial seja prorrogado até o final deste ano, para que o Brasil volte a crescer e gerar emprego e renda para toda a população.
Bolsonaro afirmou que o assunto foi tratado em um café da manhã na última quarta-feira (19) com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) no Palácio da Alvorada.
Ministério da economia ainda está estudando a prorrogação
De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o governo está estudando encontrar um meio-termo para prorrogar o auxílio emergencial para toda população.
Segundo Paulo Guedes, não há possibilidades orçamentárias para pagar R$ 600 até o final do ano. No entanto, ele admitiu que o presidente está procurando centrar os esforços para que isso aconteça.
Todavia, Bolsonaro deixou claro que o ministério tem autonomia para decidir se é ou não possível encaixar esse valor até o final do ano.
Esse é o programa social mais caro para o governo no combate à pandemia de Covid-19. Por isso, apesar dos esforços, é bastante complicado estender o benefício por muito tempo.
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Auxílio Emergencial ajudou famílias durante a pandemia
Graças ao auxílio emergencial o Brasil conseguiu evitar que danos maiores pudessem acontecer na economia por conta da pandemia.
Inclusive, houve dados positivos, sendo que a extrema pobreza é a menor no país nos últimos 40 anos. Mas, apesar desses esforços falta recurso para manter o programa.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, já chegou a afirmar que após o término do auxílio emergencial, o governo irá criar o programa Renda Brasil.
Esse será o maior programa assistencial da história, superando inclusive o Bolsa Família. A ideia do governo é aumentar a abrangência dos assistenciados.
Porém, o Renda Brasil terá um valor que gira em torno de R$ 200, e por essa razão ele será mais viável do que o auxílio emergencial para o orçamento público.
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